Literatura peruana e Latino-Americana
Durante os anos sessenta, a literatura da América Latina se tornou conhecida para o mundo Ocidental, especialmente quando autores do “Realismo Mágico” como Gabriel García Márquez (Colòmbia, 1928) e Mario Vargas Llosa (Peru) publicaram seus livros mais conhecidos.
Especialmente
Cien Años de Soledad (Cem Anos de Solidão, 1967) se tornou conhecido mundialmente e foi traduzido para diversas línguas. Depois de García Márquez, foi Isabel Allende (Chile) quem continuou a tradição do realismo mágico. Seu livro,
La Casa de los Espíritus (A casa dos espíritos), se estabeleceu durante os anos do regime de Salvador Allende (1970 – 1973), logo antes da ditadura chilena de Augusto Pinochet.
Nos tempos mais recentes, foram Gabriela Mistral e Pablo Neruda, dois chilenos ganhadores do prêmio Nobel, que se tornaram mundialmente famosos por seus poemas.
O Cinema da América Latina
Provavelmente o filme mais famoso do cinema latino-americano é o longa mexicano “El Indio”, que se tornou conhecido durante os anos 40 pelo diretor Emilio Fernández. Este período também é chamado de “era dourada” dos filme mexicanos, com atores como María Félix, Jorge Negrete, Carmen Sevilla, Pedro Armendaris e Mario Moreno "Cantinflas".
O cinema em Cuba foi imensamente determinado pela Revolução. Tomás Gutiérrez Alea (Fresa y Chocolate, 1993) e Humberto Solás são os diretores mais conhecidos. No Chile, este diretor é Miguel Litín.
No Peru, há basicamente um diretor que possui certamente um nome internacional: Francisco Lombardi. Lombardi esteve trabalhando na produção de filmes desde 1977. A maioria de seus filmes são baseados em fatos reais alguns outros baseados em livros, como por exemplo “No se lo digas a nadie” (1998), um bom filme sobre um menino homossexual que descobre sua sexualidade numa atmosfera hipócrita, de classe média alta Limena (baseado no livro do escritor peruano Jaime Bayli).